Dificuldade
Cobertura com risco de desabamento gera transtornos em escola
5ª Coordenadoria Regional de Educação pediu recursos para solucionar inconveniente
A cobertura da área externa da Escola Estadual de Ensino Fundamental Luiz Carlos Correia da Silva, na Guabiroba, está interditada há mais de um ano por falta de segurança. As más condições da estrutura causam transtornos para alunos e funcionários. Além disso, a merenda no educandário é servida em horários distintos. Para tentar solucionar o caso, a 5ª Coordenadoria Regional de Educação (5ª CRE) afirma que pediu recursos, em forma de aditivo, para solucionar o problema em curto prazo.
A instituição de ensino tem 470 alunos divididos em três turnos, a maioria deles na parte da manhã e da tarde. Enquanto a obra não sai, o temor é de que algo aconteça com a cobertura que liga o prédio da escola ao pátio. A interdição impede que os alunos tenham intervalos na área externa, em função do risco de desabamento. Os pilares de concreto que servem de sustentação estão em precárias condições, deixando as vigas de ferro expostas. O madeiramento também já apresenta desgaste pela ação do tempo.
Segundo a diretora, Gislene Barbosa Campos, o problema se arrasta há um ano. "Não temos recreio. Eles precisam ter esse intervalo, nós sabemos", resume. Para a supervisora pedagógica Tais Burkarb, a segurança é uma das principais preocupações. À noite, além das pessoas que pulam o muro e até churrasco fazem no pátio, a escuridão em frente à instituição traz medo para alunos e funcionários. "Saímos todos juntos no final da aula por precaução", disse.
Uma estudante, que teve a identidade preservada, estuda no turno da manhã. Para ela, uma das principais dificuldades é a falta de interação com os colegas por causa da estrutura da instituição. "Além de não termos recreio, a merenda é servida quase na hora de irmos embora", relata. No caso dos alunos da tarde, é ao contrário: eles vão ao refeitório meia hora depois do sinal de entrada. A primeira refeição é oferecida às 14h. A supervisora pedagógica alerta que, para muitos estudantes, esta é a única refeição do dia.
A escola tem uma outra entrada ao pátio, mas ela fica disponível apenas para as aulas de Educação Física. Gislene explica que a alternativa só é utilizada nestas ocasiões porque o número de alunos é reduzido e é possível haver supervisão. "Imagina todas as crianças passando perto de um portão que dá para rua. Não temos funcionários suficientes."
Solução
Para a titular da 5ª CRE, Maria Cristina Bueno Franz, o problema deve ser resolvido nos próximos meses. "A escola já tem uma obra que começou em dezembro. Ela tem objetivo de melhorar a parte estrutural e também de esgoto." Entretanto, Maria esclarece que no valor das reformas, que chegam a R$ 32 mil, não consta a reforma da cobertura do pátio.
No dia 27 de janeiro foi pedido um aditivo na obra para que a parte estrutural, que gera transtorno aos estudantes, receba os cuidados. A estimativa é que em duas semanas a resposta do Estado sobre o pedido de aditivo seja divulgada. Se aprovado, existe ainda há uma questão burocrática para que a obra saia do papel.
Carregando matéria
Conteúdo exclusivo!
Somente assinantes podem visualizar este conteúdo
clique aqui para verificar os planos disponíveis
Já sou assinante
Deixe seu comentário